Uma nuvem de gafanhotos na Argentina deixou a fronteira com o Rio Grande do Sul em alerta, já que a praga pode se deslocar e chegar em território brasileiro.
O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar da Argentina (Senasa) compartilhou nesta terça-feira (23) um mapa com as regiões em perigo, e uma parte do Rio Grande do Sul está inclusa.
Os insetos chegaram na Argentina na última semana, no dia 17, depois de passarem pelo Paraguai. Com os fortes ventos, o deslocamento dos gafanhotos é impulsionado. As autoridades da cidade de Córdoba informaram pelo Twitter que estão monitorando a situação e que existe um protocolo de trabalho para ser ativado em caso de pragas.
Pela mesma rede social, o Ministério da Agricultura e o Senasa mostraram o impacto dos gafanhotos em uma plantação de milho, que ficou destruída depois da passagem dos insetos.
As nuvens costumam acontecer quando o número de membros da população tem um salto exagerado e falta comida na região, fazendo com que todos saiam atrás de alimento. Uma nuvem pode ter até 40 milhões de insetos, como informam as autoridades argentinas.
Apesar dos danos às plantações, os gafanhotos não atacam ou oferecem riscos aos seres humanos, vilas e propriedades.
🚨 O aparecimento de uma nuvem de gafanhotos nesta segunda-feira, 22, na Argentina, prejudicou severamente produções de milho e mandioca, assustando produtores rurais, assim como entidades do governo do país. Onda pode chegar ao Brasil; entenda… pic.twitter.com/eLRoJ6hCdE
— Canal Rural (@canalrural) June 23, 2020