Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a festa na qual a Polícia Civil do Rio de Janeiro pretendia entrar quando acabou invadindo, por engano, uma live de um grupo de pagode.
A festa foi realizada no domingo (26), em uma casa vizinha a que estava acontecendo a live, em um condomínio de luxo, em Angra dos Reis.
Segundo matéria publicada pela revista Época, a festa procurada pela polícia era o aniversário de uma estudante de Direito, de 26 anos, que teria sido regado a funk, bebidas, drogas e armas.
Na festa, realizada para 70 convidados, supostos milicianos utilizam pistolas na cintura e ironizam a pandemia do coronavírus.
Após a repercussão, a estudante chegou publicar uma foto nas redes sociais com a seguinte legenda: “A braba tem nome. Zerei a vida”. Nos comentários, amigos disseram que o aniversário ficou para a história. “Parecia um filme do Narcos”, comenta um dos amigos.
Segundo o delegado titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Moyses Santana, alguns convidados da festa tinham antecedentes por tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubo, dentre outros crimes.
Ainda de acordo com o delegado, todas as pessoas que estavam no evento foram autuadas por descumprimento das restrições sociais impostas pela pandemia do coronavírus.
A estudante negou, também nas redes sociais, que tenha ligação com milicianos. “A operação foi na minha festa, porém, não acharam o tal do miliciano que procuravam. Não tenho ligação como milicianos, bandidos ou algo do tipo. Uma arma é um simulacro e a outra é de um policial. Essa mídia está muito mal informada. É ia invenção atrás da outra a troco de ibope” disse a jovem.
Veja vídeo da festa