O governador do Amazonas anunciou, neste domingo (10), que o Governo do Estado montou uma força-tarefa para ampliar o abastecimento de oxigênio na rede estadual de saúde. Entre as medidas, está o apoio das Forças Armadas no transporte do insumo de outros estados para o Amazonas, além da preparação de um chamamento público para implantação de miniusinas de oxigênio.
“Estamos entrando em uma situação dramática. Por isso, o Estado está mobilizando uma operação junto com o Exército, para trazer cilindros de oxigênio de Guarulhos, em São Paulo, estudando a montagem de miniusinas de oxigênio e também estou pedindo a ajuda dos demais estados para que identifiquem empresas que possam fornecer esse produto ao Amazonas. Nós temos dinheiro em caixa, mas não conseguimos comprar o produto aqui na região”, disse Wilson Lima.
O volume de oxigênio líquido contratado pelo Governo do Amazonas na pandemia, na área da saúde, passou de 176 mil para 850 mil metros cúbicos por mês. Um acréscimo de 382,9%. Entre sexta-feira (08) e este domingo (10), 350 cilindros de oxigênio, que equivalem a 24,5 toneladas do produto, desembarcaram de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), em Manaus, vindos de Belém-PA. Duzentos deles chegaram na tarde deste domingo, sendo que uma parte tem como destino o interior.
Ainda neste domingo, está sendo aguardada uma remessa de isotanques com 30 mil metros cúbicos de oxigênio da empresa White Martins vindos de São Paulo em avião da FAB. A carga tinha embarque previsto para sair às 16h do aeroporto de Guarulhos e está sendo esperada nas próximas horas.
Outros 150 cilindros embarcaram neste domingo de Brasília e a empresa aguarda uma carga de 50 mil metros cúbicos, que embarcaram em balsa no sábado, de Belém para Manaus.
Outra medida determinada pelo governador Wilson Lima é a abertura de chamamento público para aquisição de miniusinas de oxigênio. Medida que garante autonomia de oxigênio para os hospitais.