[ad_1]
Entre os dias 16 e 18 de março (de quinta a sábado passados), um “tornado” foi observado pelos astrônomos em uma “dança colossal” perto do polo norte do Sol.
“Essa coisa estava torcendo e crescendo por três dias”, relatou Apollo Lasky, de Naperville, Illinois, que fez o filme acima usando imagens do Observatório de Dinâmicas Solares (SDO) da NASA e inveja para a plataforma de meteorologia espacial Spaceweather.com.
Eu nunca vi nada parecido em todos os meus anos observando o Sol
Apollo Lasky, astrônomo.
Diferentemente dos tornados na Terra, que são moldados pelo vento, os tornados no Sol são controlados pelo magnetismo. Os campos magnéticos solares se contorcem em uma espiral furiosa, arrastando nuvens de plasma com eles.
Ao fim do terceiro dia, o tornado solar girou e lançou uma nuvem de gás magnetizado para o espaço – que não vai atingir a Terra.
Por um lado, isso é uma excelente notícia, já que, dependendo da intensidade com que atingem o campo magnético da Terra, esses ventos podem causar problemas de flutuações da rede elétrica, contínuos nas operações por satélite e mudanças no comportamento dos animais migratórios, por exemplo.
Em contrapartida, um efeito belíssimo provocado por esse tipo de fenômeno não poderá ser visto: a formação de auroras nas extremidades da Terra.
No entanto, não faltarão oportunidades para os caçadores de auroras conseguirem registros incríveis esta semana, já que as tempestades geomagnéticas de classe G1 (consideradas fracas) são esperadas para esta segunda (20) e terça-feira (21), em decorrência do golpe fulminante de uma ejeção de massa coronal (CME) expelida recentemente de outra área do Sol.
Meteorologistas espaciais indicam que este é o momento perfeito para testemunhar auroras, pois, nos dias próximos aos equinócios, mesmo uma leve rajada de vento solar pode apresentar uma boa exibição de luzes de alta latitude.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!
[ad_2]
Olhar Digital