Conforme noticiou o InfoMoney, a Pátria Investimentos confirmou nesta terça-feira (3) a aquisição do controle da rede baiana Atakarejo, reforçando assim sua presença no varejo alimentar. A gestora não divulgou o valor do negócio – especulado pelo mercado em torno de R$ 700 milhões – e a transação ainda dependerá de aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Atakarejo possui 28 lojas na Bahia e gerou receita próxima de R$ 4 bilhões no último ano. “Com esse novo ativo em seu portfólio, o Pátria amplia a sua exposição ao mercado varejista de alimentos, especialmente na região Nordeste”, diz o Pátria, em nota.

Fundada pelo empresário Teobaldo Costa, a rede é a sexta maior do país e ganha fôlego na disputa com as gigantes Assaí e o Atacadão, do Carrefour.

Teobaldo seguirá no negócio. A gestora afirma que está planejando investimentos robustos para a expansão da rede, com a abertura de novas lojas e desenvolvimento de equipes para explorar eventuais sinergias.

Nesse aspecto, a gestora tem planejados investimentos robustos para a expansão da rede, com abertura de novas lojas, desenvolvimento da equipe, ganhos de eficiência e para explorar potenciais sinergias com outros negócios conectados ao mercado varejista e ao atendimento com excelência a empresas e consumidores.

“As empresas de atacarejo apresentam crescimento expressivo nos últimos anos e, tradicionalmente, operam com estruturas eficientes e geram resultados positivos à medida que conseguem atender bem seus clientes com uma ótima proposta de valor”, acrescentou Luiz Felipe Cruz, sócio do Pátria responsável pelos Novos Investimentos de Private Equity no Brasil.

A aquisição do controle foi feita pela holding SMR do Pátria, que já possui uma rede de supermercados regionais, com as marcas Avenida e Boa Supermercados, do interior de São Paulo, e as catarinenses Superpão e Germânia.

O modelo de atacarejo vem ganhando tração nos últimos anos diante da boa competitividade de preços em um momento de poder aquisitivo espremido e inflação alta desde a pandemia. Atualmente são mais de 2 mil lojas com esse modelo, segundo dados da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas).