O taxista José Carlos dos Santos Júnior, de 40 anos, morto a tiros no bairro Cidade Nova, em Salvador, realizava o transporte de traficantes, segundo consta no inquérito da Polícia Civil, que investiga o ataque ocorrido no último dia 30 de maio, na Rua 1º de Janeiro. A informação é da Record Bahia.
José Carlos estava fazendo o transporte de um passageiro, identificado como Edicleiton Olindo Pires, quando homens atiraram em direção a seu carro antes do desembarque do “cliente”. A suspeita inicial era de que o verdadeiro alvo era o passageiro, que também foi baleado e não resistiu.
O taxista era pai de um garoto de 12 anos e natural da cidade de Elísio Medrado, no Recôncavo baiano, onde o seu corpo foi sepultado. Ainda conforme a Record Bahia, a família de José Carlos foi informada sobre a linha de investigação que o coloca com uma pessoa que prestava serviços de transporte para criminosos.
A emissora afirma também que um dos executores foi identificado como Caio Santana da Silva. Ele estaria cumprindo ordens de um traficante de alcunha Vitinho e estava solto há apenas uma semana após um período preso.
Quinze dias antes de sua morte, o taxista sofreu um assalto no Comércio. Ele ficou na mira de criminosos armados e foi levado para o Condomínio Santa Luzia, conhecido como “Carandiru”, na Avenida Jequitaia. O local recentemente foi alvo de uma operação policial que resultou na prisão de quatro suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas.
O caso está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS). O BNews não conseguiu localizar a família do taxista. Um dia após o crime, eles estiveram no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML), nos Barris, mas preferiram não conceder entrevista às emissoras de TV que estavam no local para a cobertura do duplo homicídio.