Hiperidrose atinge 1% da população mundial, seja por causa de doença ou causa genética. Um tratamento com a aplicação de botox tem sido utilizado.

O suor é o companheiro inseparável de qualquer atleta. Quando o organismo produz água para regular a temperatura corporal, nós suamos. Só que se isso acontecer em excesso pode ser um sinal de que as coisas não estão funcionando direito no organismo. A hiperidrose atinge já 1% da população mundial, seja por causa de alguma doença ou causa genética. (Confira no vídeo)

– No verão, a gente sua mais porque a água fica sob a pele e ao evaporar rouba calor mantendo a nossa temperatura em torno de 36 graus. Toda parte de estresse psicológico aumenta bastante a produção do suor. Quem dá o odor desagradável e o mau cheiro são as bactérias e os fungos – explicou a dermatologista Maria Cristina Ribeiro.

O suor excessivo era um problema e tanto na vida do engenheiro Ricardo Carvalho, de 42 anos. No entanto, desde que ele começou a fazer um tratamento usando botox, tudo mudou.

– Desde criança que suo bastante fazendo esporte. Eu tinha que ficar trocando a camisa e era desagradável. A solução veio com o botox, que as mulheres usam muito para a estética. Você o aplica nas axilas e ele paralisa o músculo superficial que estimula as glândulas sudoríparas. Assim, o suor para. Agora, faço isso a cada dois ou três anos e levo uma vida normal – destacou.

A dermatologista explica que a pessoa com hiperidrose enfrenta dificuldade para fazer esporte. Por isso, precisa ter bastante cuidado com a higiene pessoal.

– Imagina quando isso acontece no pé. Por mais que você coloque uma meia de algodão que absorve, fica difícil a prática da corrida. O mais comum é o tratamento local. Você pode usar o antiperspirante na axila, pois ele vai entupir aquela glândula de modo a diminuir o suor. Todo mundo ao praticar exercício, sua bastante. Na academia, o ideal é sempre levar uma toalha para se enxugar. Chegou em casa, tome um banho para eliminar as bactérias – encerrou.

Globo Esporte