As regiões do Subúrbio Ferroviário, Cajazeiras e Centro Histórico são as que tem o maior índice de infestação de mosquito da dengue em Salvador. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Segundo a SMS, o Levantamento Rápido de Índice para o Aedes aegypti (LIRAa) serve como instrumento para nortear ações de controle da doença. Contabilizado em uma escala de 1 para 100, o LIRAa de Salvador em janeiro de 2024 era de 1,8, ou seja, eram encontradas larvas do mosquito em quase dois de cada 100 imóveis vistoriados pelas equipes de saúde da cidade.
Os índices satisfatórios ficam entre 0 e 0,9, os medianos transitam entre 1,0 e 3,9, enquanto que os considerados de alto risco estão acima de 4,0. O LIRAa registrado no Subúrbio ferroviário foi de 2,5, em Cajazeiras 1,3 e no Centro Histórico 2,0.
Desde o dia 9 de março, quando completou a quarta semana seguida com aumento no números de casos prováveis de dengue, Salvador faz parte da lista de cidades em epidemia da doença no estado. Na capital baiana, 674 casos foram confirmados.
Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), foram contabilizados 62.478 casos prováveis da doença até o dia 16 de março de 2024. No mesmo período de 2023, foram notificados 12.479 casos prováveis, o que representa um crescimento de 400,7%.
Apesar disso, o órgão pontua que a Bahia possui um dos menores índices de letalidade por dengue em todo o país, girando em torno de 1,47%, enquanto a média nacional é de 3,09%. O cálculo é feito com base nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença.
Até o momento, 18 pessoas morreram no estado. As mortes aconteceram em Jacaraci (4), Piripá (3), Vitória da Conquista (3), Barra do Choça (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Santo Antônio de Jesus (2), Santo Estêvão (1) e Campo Formoso (1).
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