INFLAÇÃO: saiba o que vai ficar mais CARO no segundo semestre de 2023

 

O IPCA, que indica a sobrevivência oficial do Brasil, apresentou uma desaceleração da transição no mês de abril em comparação com março. O avanço de 0,6% trouxe uma margem de crescimento de 4,18% em 1 ano.

O índice está no intervalo de tolerância da meta de tolerância que o Conselho Monetário Nacional estipula, de 3,25%. Caso encerre o ano entre 1,75 e 4,75%, é possível considerá-la como ocorreu. No entanto, as projeções para experimentadas mostram que o resultado deve romper o teto novamente durante o segundo semestre. Assim, veja a seguir o que dizem os especialistas.

INFLAÇÃO: saiba o que vai ficar mais CARO no segundo semestre de 2023
Inflação elevada em 2023! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Estouro

Especialistas afirmam que o índice acumulado de preços em 12 meses pode voltar a subir em julho, indo a 6% até o fim do ano. alguns fatores explicam a situação, como a comparação para o acumulado em 12 meses. Em 2022, julho, agosto e setembro conheceu deflação decorrente de desonerações em itens essenciais durante a corrida das eleições.

Desse modo, espera-se que as divulgações do segundo semestre apontem que a redução de impostos em itens essenciais para a fugam da contagem. Isso resulta em uma aceleração do índice em 12 meses.

Os especialistas ainda apontam a gasolina como principal vilã, bem como medicamentos, alimentação fora de casa, roupas e até as loterias.

O Banco Central enfrentou a defesa como missão principal. Assim, uma interferência do índice vem com mais interessante sobre quando a Selic vai baixar. Quanto maiores os preços, menos chances há de o Copom diminuir a taxa básica de juros. A Selic é alvo de críticas constantes do Governo Lula e atualmente está em 13,75%.

segundo semestre

Os preços que dependem de algum órgão público ou incluem impostos e taxas, como combustíveis e contas de luz e água, devem potencializar a alta do IPCA neste segundo semestre do ano.

Economistas ainda apontam que os primeiros reflexos do embarque do conjunto devem ser percebidos já em julho, com o impacto dos combustíveis.

Além disso, o ICMS é o principal vilão na alta dos combustíveis, o que vai vigorar a partir de 1 de junho. A mudança propõe alíquota única para gasolina e álcool, usado na composição da gasolina que os postos de combustíveis vendem.

Assim, a estimativa é de que a gasolina suba mais de 10% em certas cidades. O combustível pesa muito na pressão oficial e compromete até 5% do orçamento das famílias.

O aumento do preço do combustível deve acontecer mesmo com a baixa do barril do petróleo e da valorização da nossa moeda em comparação ao dólar norte-americano.

A Petrobras vende às distribuidoras com base nos preços de importação. A política de preços foi criada em 2016 e quem a orienta são as flutuações do valor do barril de petróleo internacionalmente, além da taxa de câmbio.

Por fim, as renúncias fiscais de 2022 ocasionaram em uma redução incomum nos preços do segundo semestre do último ano. A limitação do ICMS sobre contas de luz, transportes, comunicações e, principalmente, sobre os combustíveis, é o principal exemplo.