A morte de Gleice da Silva Bonfim, de 26 anos, no bairro do Bonfim, em Salvador, na tarde deste domingo (15) segue sendo um mistério. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou perícia na casa onde vivia a vítima com seu marido há 2 anos, um policial militar lotado na 16ª CIPM com quem se casou na última terça-feira (10). O caso é investigado pela Polícia Civil.
O portal esteve na casa onde Gleice foi alvejada por um tiro na cabeça e encontrou logo na entrada da sala copos com bebidas, latas de cerveja e a certidão de casamento do casal rasgada. No local ainda tinham roupas masculinas jogadas no chão.
No quarto, onde a vítima foi baleada havia um espelho quebrado e muito sangue no chão, paredes e teto. Na cozinha ainda foram encontrados muitos estilhaços de vidros, que aparentavam ser de diversos copos que teriam sido quebrados.
A irmã da mulher, Kely Bonfim, disse ao Bnews que o marido de Gleice afirmou que ela teria se matado, porém o tiro com que a vítima morreu foi no lado esquerdo da cabeça. Ela era destra, pessoa que tem preferência ou habilidade para usar a mão direita em atividades cotidianas.
Outro ponto apontado na cena da morte de Gleice é que o PM teria levado a arma de onde partiu o disparo com ele para receber atendimento médico no Hospital Agenor Paiva. Um outro militar que atendeu a ocorrência teria pegado de volta o armamento na unidade de saúde.