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Depois de aproximadamente 6 anos de oferta, o Renault Captur deixa de ser vendido na Argentina neste mês de março. Em comunicado oficial, a divisão local da marca confirmou o fim de linha e adiantou que dará prioridade à cesta de outros modelos. Dessa forma, o segmento de SUVs compactos passa a ser explorado pela empresa exclusivamente com o Duster.
“Na sequência do foco que colocamos na nossa gama de produção nacional, a atual gama de Captur que comercializamos desde 2016 será momentaneamente descontinuada”, disse a subsidiária argentina da Renault. Questionada sobre um possível retorno do modelo ao mercado, a marca acrescentou: “por enquanto isso não está sendo avaliado”.
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Produzido na fábrica brasileira de São José dos Pinhais (PR), o Captur vendido na Argentina era diferente do comercializado na Europa. Nesse aspecto, adotava a plataforma do Duster e tinha comprimento extra na comparação com a versão vendida no Velho Continente. Lá fora, inclusive, o modelo já está em outra geração.
Outro aspecto particular era o fato de nunca ter sido vendido com motorização 1.3 turbo, como acontece atualmente no Brasil. Para os argentinos, o Captur esteve sempre disponível com motores 1.6 ou 2.0, ambos aspirados e associados a câmbio manual ou automático.
A retirada do Captur do catálogo argentino da Renault não deve impactar no volume total de vendas da marca no país. Por lá, o SUV sempre teve comportamento comercial tímido e passou longe de incomodar a concorrência. Prova disso é que durante os mais de 6 anos de oferta, apenas 30 mil unidades foram vendidas. O melhor ano de comemorações foi 2018. Depois disso, as vendas só caíram.
Vendas Renault Captur na Argentina:
ano de recepção | vendas |
2016 | 341 |
2017 | 8.155 |
2018 | 9.252 |
2019 | 5.852 |
2020 | 3.807 |
2021 | 1.613 |
2022 | 1.343 |
2023 (até fevereiro) | 104 |
TOTAL | 30.467 |
E no Brasil?
Por aqui, o Captur segue em oferta normalmente, mas o desempenho comercial não é nada animador. Assim como na Argentina, o SUV amarga trajetória de vendas em declínio e sofre com a concorrência acirrada formada por modelos mais atualizados e modernos. No último mês de fevereiro, por exemplo, vendeu ínfimas 27 unidades no mercado nacional. Para efeito de comparação, em fevereiro de 2022 foram 520 exemplares emplacados. Oficialmente, a Renault diz que estava com falta de componentes e que o carro não saiu de linha.
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