O proprietário de uma barraca de praia em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), é apontado pela Polícia Federal (PF) como o o chefe de uma organização criminosa de tráfico internacional de drogas. De nome não divulgado, ele também seria responsável por providenciar passaportes, passagens e ainda fornecer os euros para custear as despesas da viagem das “mulas” que transportavam cocaína para a Europa.

Para desarticular a organização, a PF deflagrou, neste sábado (14/3), a “Operação Olossá”. Cinco mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão são cumpridos nas cidades de Salvador e Ipiaú, na Bahia, além de Ananindeua, no Pará – todos foram expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária de Salvador.

A investigação teve início em maio de 2019, a partir de informação recebida pelo Disque Denúncia da Secretária de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Segundo a PF, o “modus operandi” da organização criminosa consistia na utilização de “mulas” para transporte de cocaína para a Europa, por via aérea, escondida nas bagagens.

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