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Um estudo clínico publicado pela Revista Nature revelou o experimento de uma nova medicação que eliminou o câncer em um terço dos participantes. Os investigadores envolvidos no projeto administram uma pílula revumenibe em 68 pessoas diagnosticadas com leucemia com rearranjos KMT2A ou NPM1 mutante.
As leucemias agudas com rearranjos KMT2A são difíceis de tratar e as orgânicas NPM1 são a alteração genética mais comum na leucemia mieloide aguda (LMA). Esses subconjuntos não têm terapias direcionadas especificamente aprovadas.
Ghayas Issa, líder da pesquisa.
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Os resultados iniciais são animadores, mas a medicação ainda não é a cura definitiva. O estudo clínico dessa droga segue na primeira fase.
Estou animado com esses resultados, que sugere que o revumenibe pode ser uma terapia oral direcionada eficaz para pacientes com leucemia aguda causada por essas alterações genéticas. Essas taxas de resposta, especialmente as taxas de eliminação da doença residual, são as mais altas que já vimos com qualquer monoterapia usada para esses subconjuntos de leucemia resistentes.
Ghayas Issa
- Entre os 68 pacientes que fizeram parte do projeto, 18 apresentaram 100% de eficácia da medicação, eliminando completamente o câncer do organismo.
- A medicação não funciona em todas as pessoas. A pesquisa envolveu dois subtipos genéticos — onde uma proteína permite o avanço da leucemia.
- “Os dois subtipos genéticos de leucemia aguda envolvidos nesta pesquisa representam aproximadamente 40% de todos os casos de LMA em crianças e adultos”, indicou Scott Armstrong, um dos autores da pesquisa.
“As respostas neste estudo mostram que os inibidores desta proteína podem ser uma opção de tratamento promissora e bem tolerada pelos pacientes e podem ser a mais nova adição a terapias direcionadas bem-sucedidas para leucemia aguda”, afirmou Ghayas Issa.
Com informações de G1.
Imagem: Shutterstock
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