Após o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) como um dos líderes da organização criminosa que furtou e vendeu joias do acervo da Presidência da República nos Estados Unidos, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é a próxima a entrar na mira da Polícia Federal (PF).
A PF investiga se a ex-primeira-dama fez uso ilegal do cartão corporativo da Presidência da República. Existem evidências de que o cartão foi utilizado para pagar despesas pessoais de Michelle e familiares.
Em 2023, foi realizada denúncias sobre o uso do cartão corporativo por Michelle, que usava também um esquema similar aos casos de corrupção das “rachadinhas” – investigados nos gabinetes de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Alerj, e de Carlos Bolsonaro (PL-RJ), na Câmara Municipal do Rio.
Após a informação vir à tona, Michelle foi às redes sociais e reagiu com ironia.
“Todos os meus comprovantes de compras pessoais. Feitas em 4 anos de governo. Devidamente arquivado. Só não tem o da troca de silicone porque meu médico não cobrou”, ironizou, adicionando, ainda, que convidaria um jornalista para um “café” em breve na sua casa, se referindo a Rodrigo Rangel, do site Metrópoles, que fez a denúncia.