Um turista de Goiás conseguiu reaver um celular perdido, quase um mês depois de deixar o aparelho cair no mar em Salvador. Fabrízzio Henrique já estava em casa, na cidade de Anápolis, quando recebeu uma ligação da capital baiana. Para a surpresa e sorte dele, um mergulhador encontrou o telefone – um iPhone avaliado em cerca de R$ 4 mil.
Rivanildo Campos verificava o casco e o motor de uma lancha, no Porto da Barra, quando viu o celular. O ponto é o mesmo onde o turista havia deixado o aparelho cair durante um passeio de lancha. Em entrevista à TV Bahia, o mergulhador contou que estranhou um brilho na água e ficou surpreso com o “achado”.
“Estava mergulhando, aí identifiquei que tinha um saco na hélice e tirei. Passando pela lateral da lancha, eu vi algo diferente: era um celular”, disse.
Ainda segundo Rivanildo, o telefone estava muito sujo e parecia não ter mais jeito, mas acabou acionando um amigo, que é empresário e técnico de celular, para tentar recuperar o aparelho. “Tinha um pouco de lodo. Eu lavei o celular todo direitinho. Depois de limpo, eu comprei um cabo para carregar. Quando eu coloquei, ele identificou que iria carregar. Aí eu falei, o iPhone está bom”.
Apesar de ter passado cerca de 15 dias no mar, o celular teve salvação. O responsável foi Elsimar Almeida, que é mais conhecido como Sinho e trabalha no conserto de telefones há 8 anos. “Quando eu abri, estava com vários pontos de oxidação, muita água. Então, a gente teve que fazer um trabalho de recuperação e, depois de uns 5 dias, o aparelho voltou a funcionar normalmente”.
Os amigos só conseguiram falar com o dono do telefone depois que Sinho recuperou os contatos do chip. “O chip não estava mais funcionando para fazer ligações, tanto que a gente colocou em outro aparelho e conseguimos contactar ele através dos contatos”.
Fabrízzio acertou o pagamento pelo conserto e o envio para Goiás. Durante a entrevista, o goiano comemorou e reforçou a importância de destacar a ação dos amigos diante do fato. “Quando a gente vê esse tipo de ação, a gente consegue acreditar que ainda há esperança no mundo, porque é coisa dificilmente a gente vê por aí”.
iBahia