Uma adolescente, de 15 anos, morreu em um motel em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre, na madrugada de quinta-feira (13), conforme a Polícia Civil.

Imagens de câmera de segurança, divulgadas pela polícia, mostram o momento que a adolescente chega no local. Assista acima.

Segundo o médico que atendeu o chamado, apos análise preliminar, ela teria morrido de overdose. Somente a perícia irá atestar a causa do óbito.

Dois homens, de 29 e 25 anos, que acompanhavam a a jovem, foram presos. Conforme o delegado que atendeu a ocorrência, Rogério Baggio, eles foram autuados por estupro de vulnerável, uma vez que houve relação sexual com a vítima, após ela ter bebido e usado drogas.

Ainda de acordo com o delegado, quando a adolescente começou a passar mal, os homens acionaram a portaria do motel. “Vendo que era uma situação grave, já que ela começou a convulsionar, o Samu foi acionado”, diz. Quando a ambulância chegou, cerca de 10 minutos depois, ela estava em óbito.

Segundo o relato dos suspeitos, a vítima marcou o encontro com eles por mensagens de celular. “Eles foram buscar ela e uma amiga em Lomba Grande, mas quando chegaram, estava só ela”, diz o delegado. No caminho eles teriam comprado bebida alcoólica.

Ainda há uma divergência de informações quanto ao proprietário das drogas que a vítima consumiu. “A amiga que era para ter ido junto ao encontro disse que a vítima não tinha drogas. Os suspeitos dizem que também não era deles e que ela já fazia uso dentro do carro”, conta.

As imagens das câmeras de segurança do motel, que fica localizado no bairro São Jorge, cerca de 200 metros da RS-239, mostram apenas uma pessoa, o motorista, entrando no local. “Os homens confirmaram que chegando no local, a menina e um deles se esconderam no banco de trás”, diz.

Não havia marca de violência no corpo da vítima. “Apenas o nariz sangrava, consequência do uso de drogas”, relata o delegado.

Ainda de acordo com Baggio, outros crimes serão investigados pela Delegacia da Mulher, como o fornecimento das drogas. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

G1