Uma jovem de 22 anos denunciou que foi abusada sexualmente dentro de uma ambulância, por um paramédico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Barreiras, cidade no oeste da Bahia. O caso foi registrado na delegacia.
De acordo com a polícia, a situação aconteceu na noite de sábado (17), por volta das 23h30. A jovem estava jogando futebol com amigos e se sentiu mal. O grupo chamou o Samu, que foi até o local em que a partida estava sendo disputada para fazer o atendimento.
Na ambulância estavam quatro pessoas, sendo que três permaneceram na parte de frente do veículo, e apenas o socorrista suspeito do crime, estava atrás com a vítima que passava mal. A jovem relatou à polícia que o paramédico passou a mão nos seios dela e acariciou o órgão genital dela durante o trajeto.
Apesar de não estar se sentindo bem, a vítima reagiu ao abuso, confrontou o paramédico e ele parou com a ação. Ela, então, procurou a delegacia, onde registrou a queixa contra o suspeito. Os nomes da vítima e do suspeito não foram divulgados.
Na manhã desta terça-feira (20), o delegado Rivaldo Luz, que investiga o caso, falou sobre a situação. Segundo ele, a vítima e testemunhas já prestaram depoimento e o suspeito será ouvindo ainda nesta terça.
“É uma situação bastante grave. A vítima relatou que foi abusada sexualmente dentro da ambulância do Samu, que ela tinha passado mal e foi atendida pelo Samu. Ela tomou suas providências, tomamos depoimentos e estamos agora tomando o depoimento de todos os envolvidos e pedimos exames periciais para que seja constatado qualquer tipo de lesão, para que sejam tomadas as medidas cabíveis. É um caso complexo, um caso em que as pessoas ouvidas têm que ser ouvidas”, disse o delegado.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do município informou que o paramédico foi afastado do atendimento e está trabalhando no setor administrativo até que sejam concluídas as investigações sobre a denúncia.
Ainda segundo o delegado, os outros integrantes da equipe do Samu não perceberam a ação. Rivaldo Luz disse, ainda, que o paramédico tem histórico de violência doméstica.
Fonte G1