Preso desde o dia 12 de dezembro, no âmbito da Operação Latus Actio II, o investigador Rodrigo Barros de Camargo, conhecido como “Rato”, foi afastado pela Polícia Civil de São Paulo. Ele é acusado de receber propinas que variavam entre R$ 20 mil e R$ 100 mil de funkeiros ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Entre os investigados está MC Paiva, que junto com artista da produtora Love Funk, como Brisola e GHdo 7, pagavam o valor para realizar rifas ilegais nas redes sociais, prática proibida pelo Ministério da Fazenda. A investigação atingiu empresários, músicos e influenciadores ligados à empresa.
A propina era paga à “Rato” para evitar ou interromper investigações sobre as rifas que aconteciam nas redes sociais de forma ilegal. Segundo a PF, os sorteios serviam de fachada para lavagem de dinheiro do PCC.
O investigador e outro agente foram citados em conversas de WhatsApp como “articuladores” do esquema. Os envolvidos são acusados pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.