Um dos integrantes da Bamor que foi internado após briga entre torcidas organizadas do Bahia e do Vitória, na tarde do último domingo (4), no bairro de São Caetano, em Salvador, é um dos quatro indiciados por envolvimento no atentado contra o ônibus do Bahia que aconteceu no dia 25 de fevereiro deste ano.
Na ocasião, um grupo de homens jogou bombas contra o veículo que levava atletas, comissão técnica e direção do tricolor à Fonte Nova para jogo contra o Sampaio Corrêa pela Copa do Nordeste.
Marcelino Ferreira Barreto Neto, conhecido como Netinho, sofreu uma lesão grave no olho e fraturou um braço. Outros dois homens foram internados: Alexandre Santana Franco e Lucas Queiroz da Silva. Nenhum dos três corre risco de morte, apesar de uma das vítimas ter sofrido afundamento de crânio.
No início da tarde, uma briga entre membros de torcidas organizadas deixou três pessoas feridas gravemente no Largo do Argeral, em São Caetano. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que foram usadas armas brancas, como pedaços de ferro e de pau e ainda o momento em que alguns chegaram a ser atropelados por um carro que dá ré no local.
Uma edição de vídeo, que também ganhou repercussão nas redes sociais, atribui o ataque ao “bonde do takua”, que estaria ligado à torcida dos Imbatíveis, do Esporte Clube Vitória.
A Polícia Militar conduziu 53 pessoas à Central de Flagrantes (CF)na tarde deste domingo (4), após uma briga generalizada entre torcidas organizadas do Bahia e do Vitória, no bairro de São Caetano, em Salvador. De acordo com a Polícia Civil, três pessoas ficaram feridas durante a confusão e foram socorridas ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanecem internadas, mas não há detalhes sobre o estado de saúde das vítimas.
A PM foi acionada por volta das 13h20 e militares da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar, juntamente com a Rondesp/BTS localizaram o grupo, que foi conduzio à CF, nas proximidades da ladeira do Camurujipe.