Uma mulher acusou o empresário Thiago Antônio Brennand Tavares da Silva Fernandes Vieira de a agredir e fazer uma tatuagem em sua homenagem sem seu consentimento. O mesmo empresário é acusado de agredir a atriz Helena Gomes, no dia 3 de agosto, numa academia de luxo na cidade de São Paulo.

Em entrevista ao Fantástico, a mulher, que preferiu não mostrar o rosto e não se identificar, contou que conheceu Thiago através das redes sociais, e então eles começaram a se conhecer através do Instagram e do WhatsApp. Ela é residente dos Estados Unidos, mas tinham uma viagem marcado no mês de agosto de 2021 para a cidade de Recife, onde iria encontrar com sua família.

De acordo com ela, o empresário a convidou para ficar alguns dias em São Paulo antes dela ir para a capital pernambucana, e ela aceitou. Em seu depoimento ao programa da TV Globo, a mulher explicou que no primeiro dia que ela chegou na casa de Thiago foi tudo ótimo, porém no segundo dia ele pediu para olhar o celular dela, e então ela negou, com isso ele a agrediu e tomou o aparelho, a obrigando a colocar a senha. Ela conta que ele a estuprou nesta noite.

No terceiro dia, eles saíram para um jantar e ao retornar ela se surpreendeu ao chegar na casa de Thiago e ver um tatuador, e então ele a disse que faria uma tatuagem pois “agora você é minha propriedade”. E então foi tatuado as iniciais do nome do empresário. Após a sessão, uma funcionária da mansão passou mal, e então Thiago saiu para levá-la ao pronto socorro, neste momento a mulher ligou para seu irmão e contou tudo.

Ela conseguiu fugir, e quando chegou em Recife seu irmão já havia feito um Boletim de Ocorrência sobre o caso, porém ela foi até a delegacia e negou toda a história, pois Thiago havia a ligado e ameaçado sua família. Depois disso, o empresário teria vazado vídeos íntimos com a mulher, enviando inclusive para a filha dela, de 15 anos de idade.

Depois disso, ela retornou à delegacia e contou toda a sua versão da história.

A polícia ouviu Thiago, seus funcionários e o tatuador, que negaram todas as acusações de agressões. Sobre o vazamento de vídeos íntimos, o homem afirmou que seu filho, menor de idade, foi o responsável pela divulgação. A polícia recomendou o arquivamento do caso por faltas de provas, o Ministério Público concordou e o caso foi encerrado em junho de 2022.