O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), voltou a descartar nesta quarta-feira (27) uma intervenção federal no Estado para conter os casos de violência, como vem sendo dito pela oposição.
Em conversa com a imprensa durante o lançamento dos editais da Lei Paulo Gustavo na Bahia, Jerônimo Rodrigues disse que a escolha por Marcelo Werner para comandar a Secretaria de Segurança Pública foi para aumentar o diálogo com a Polícia Federal.
“Esse assunto já está encerrado pra mim. Não adianta insistir com essa conversa porque alguém disse que já tem intervenção no dia 1º de janeiro, quando eu assumi e nomeei meu secretariado. Eu nomeei um secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, que é da Polícia Federal e eu pedi: ‘um dos objetivos seu é dialogar com a Polícia Federal’. Nós nem imaginávamos que fosse acontecer o que tá acontecendo de ocupação ou tentativa de ocupação de facções criminosas”, disse o governador.
“E eu não tenho problema. Na hora que eu precisar de fazer qualquer tipo de parceria, nós faremos. Eu agradeço a preocupação em ficar repetindo um diálogo sobre intervenção, mas está descartada neste momento”, acrescentou.
O governador disse que os diálogos com o presidente Lula e com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Flávio Dino (justiça) vem sendo “claro” e que outros estados também estão passando pelo mesmo problema com a Segurança Pública. Jerônimo ainda culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo atual cenário.
“Aqui é uma guerra contra o crime, uma guerra contra o uso de armas que um presidente irresponsável canetou e liberou [as armas]”, disse.