Uma operação realizada pela Polícia Civil no Complexo de Manguinhos, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (8), terminou com um intenso tiroteio dentro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é cercada por duas comunidades dominadas pelo crime organizado.
Durante a operação, que combate o roubo de carros e cargas, a polícia foi recebida a tiros. No confronto, quatro suspeitos foram baleados, e uma funcionária da fundação foi ferida por estilhaços após uma bala perdida perfurar o vidro do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, onde são fabricadas vacinas e outros medicamentos.
As avenidas Leopoldo Bulhões e Dom Hélder Câmara precisaram ser interditadas durante o tiroteio.
Segundo a polícia, houve apreensão de armas e drogas, além de um funcionário da Fiocruz, que foi preso em flagrante por auxiliar a fuga de traficantes da comunidade.
Em nota, a Fundação Oswaldo Cruz disse que os policiais “entraram descaracterizados e sem autorização no campus”. Sobre o funcionário preso, a fundação afirmou que trata-se de um vigilante que “fazia o trabalho de desocupação e interdição da área como medida de segurança para os trabalhadores, alunos e demais frequentadores do campus, no momento da incursão policial, e foi acusado de dar cobertura a supostos criminosos que estariam em fuga”.