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Os brasileiros têm debatido muito sobre a possibilidade de lojas chinesas como a Shein, o AliExpress e a Shopee serem taxadas no Brasil em breve. Recentemente, aliás, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o fato de elas não pagarem impostos, o que deixou os clientes preocupados.
Se você quer saber qual é o futuro dessas lojas no mercado brasileiro, acompanhe a matéria abaixo e não deixe de conferir a decisão do Governo Federal.
Governo pretende taxar empresas chinesas
Atualmente, não é só o presidente Lula que tem mostrado insatisfação com o fato de as empresas chinesas não pagarem impostos para venderem no Brasil: o Congresso Nacional também se manifestou contra essa prática. Finalmente, os aplicativos costumam vender roupas, eletrônicos, artigos de higiene pessoal, cosméticos e maquiagens, fazendo com que a concorrência com empresas nacionais, como o Mercado Livre, seja desleal.
Além disso, recentemente o deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), presidente da Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo (FPE), chegou a afirmar que essas empresas prejudicam o comércio nacional. Por sua vez, a Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex) também se posicionou contra a isenção das taxas para as empresas da China, visto que cerca de 500 mil pacotes chegam diariamente ao país através deles.
Veja também: Brasileiros estão tristes: compras na Shein, Shopee e outras lojas ficaram caríssimas
Shein, Shopee e AliExpress estão na mira
Em um contexto geral, a possibilidade de cobrança de impostos federais tem ocorrido no aumento de preços nas compras de e-commerces de fora do país. Apesar de os consumidores leais já terem declarado contra a tributação nas redes sociais, é fato que a mudança pode ocorrer em breve, o que experimenta mudanças expressivas no valor final dos produtos.
Mesmo frente a essa situação, a Shein afirmou que, desde o começo, segue os regulamentos e leis locais do Brasil, visto que trabalha com o país desde 2020, utilizando até mesmo parceiros locais de logística. Afinal, a plataforma também trabalha com lojas e entregas nacionais, o que ajuda o comércio local a ficar em evidência.
Até o momento, o Governo Federal não chegou a manifestar uma solução para o caso, mas a crescente pressão dos comerciantes locais, que julgavam estar perdendo vendas para as empresas estrangeiras, pode fazer com que o debate encontre uma resolução em breve.
Nas redes sociais, como o Twitter, milhares de consumidores chegaram a se manifestar, pedindo que o Governo Federal “não mexa” com as empresas chinesas. Ao mesmo tempo, um usuário chegou a gerar debates ao afirmar que, para que as lojas locais ganhem destaque dentro do mercado atual, seria necessário baixar o valor dos impostos sobre elas.
Por enquanto, resta aguardar a resolução das entidades competentes que, então, se mostram irredutíveis à decisão. O que pode acontecer com o cenário de importação de compras ainda é um mistério, mas pode ser que, com o aumento dos valores, a população deixe de comprar com tanta frequência nas lojas estrangeiras.
Uol