Uma jovem passou por um problema grave e decidiu falar sobre o assunto. A estudante desenvolveu um raro tipo de tumor de pele e o motivo é realmente surpreendente. Por causa do estresse excessivo causado pelo sofrimento do bullying, ela desenvolveu uma mania muito comum entre as pessoas, roer as unhas.
A universitária Courtney Whinthorn, de 20 anos, adquiriu o péssimo hábito na escola. Ela ficou preocupada quando percebeu que o dedo polegar estava ficando preto, porém envergonhada o mantinha escondido dos amigos e familiares. O mais assustador é que ela fez isso por quatro anos.
Após consultar um médico, a jovem estudante fez uma descoberta totalmente inesperada. Ela descobriu que causou um trauma tão grande na região que acabou se transformando em um câncer raro, conhecido como melanoma subungueal lentiginoso acral.
A universitária passou por diversas cirurgias para remover o tumor e tentar salvar o dedo. No entanto, infelizmente o dedo precisou ser amputado. A garota contou que ficou abalada ao descobrir que o tumor apareceu devido ao hábito de roer as unhas.
“Na minha cabeça eu pensei’ eu fiz isso comigo mesmo, mas obviamente eu sabia que não deveria ter essa mentalidade. Eu não pude acreditar”, desabafou a jovem. Ela ainda ressaltou o fato de várias crianças terem essa mania.
A universitária conta que tinha consciência de que o dedo estava preto. Mas, realmente ficou assustada quando a pele também começou a escurecer e foi quando resolveu mostrar a alguém.
Whithorn disse que ficou chocada ao saber que precisaram amputar o membro e revelou que a mãe chorava muito. Além da amputação do dedo, a jovem retirou dois linfonodos para saber se houve metástase. O fato serve de alerta para confirmar o quanto é perigoso o hábito de ficar roendo as unhas.
Vários portais associaram a ocorrência da doença com o hábito da jovem roer a unha. Contudo, um médico revelou ao Viva Bem, do UOL, que o dedo não foi amputado por ela ter roído a unha. “Nesse caso, o que posso dizer é que tudo não passou de coincidência”, explica Luiz Gilherme Martins Castro, dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, apontando poderia desenvolver a doença mesmo que não roesse unha.
Já Denise Steiner, ex- presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia diz que, roer unha, em si, não tem relação direta com o câncer de pele e “o que pode ocorrer é o aumento do risco de desenvolver a doença”.
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