O policial militar Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, mais conhecido como Tchaca, foi um dos presos preventivamente na segunda fase da Operação Falsas Promessas, que investiga um esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro. Além de Tchaca, outras 23 pessoas também foram detidas, incluindo outros policiais militares e nomes conhecidos, como Ramhon Dias e Nanah Premiações.
O Portal MASSA! teve acesso aos autos da investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), do MP-BA, onde é citado que Tchaca já tinha conhecimento da investigação, como o próprio confirmou em um vídeo publicado em suas redes sociais após a prisão ser deflagrada. A Justiça alega ainda que o PM estaria atuando para interferir na operação, o que motivou o pedido de prisão preventiva para garantir o andamento da ação.
Além disso, Tchaca denunciou um suposto esquema de extorsão dentro do Judiciário. Segundo ele, foi cobrado o valor de R$ 80 mil por cada policial investigado, com a promessa de que seriam realizadas apenas buscas e apreensões, sem a decretação de prisão preventiva. Vinte dias depois, segundo o processo, os pedidos de prisão desses policiais foram, de fato, indeferidos.
Vale destacar que os autos não apontam nenhum tipo de movimentação financeira envolvendo Lázaro ‘Tchaca’ e os demais investigados. O motivo da prisão, segundo os documentos, se limita ao fato de ele ter tido acesso prévio à operação e, supostamente, ter atuado em favor dos acusados.