A Meta anunciou, nesta terça-feira (14), mais um corte significativo na grande tecnologia; a demissão de 10 mil funcionários. A dispensa não apenas reduz ainda mais a força de trabalho da empresa, que já havia demitido 11 mil funcionários em 2022, como eleva o número de cortes de colaboradores em todo setor de tecnologia.
Entre os maiores cortes estão:
- Google, com missão de 12 mil pessoas;
- Microsoft, que demitiu 10 milhões de funcionários;
- Amazon, com um dos cortes mais alcançados — 18 mil colaboradores dispensados.
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Segundo análise da CNBC, as demissões já superam os 95 mil funcionários. A fase ocorre devido a um período de desaceleração do crescimento, taxas de juros mais altas para combater a manutenção e os temores de uma possível recessão. A recente quebra do Silicon Valley Bank, por exemplo, colocou ainda mais “lenha na fogueira” da indústria tecnológica, já que o banco era conhecido por startups financeiras.
Confira abaixo a relação de outras demissões no mercado de tecnologia. Informações foram registradas em declarações públicas e relatório de mídia.
- Atlassian: 500 funcionários
- Crypto.com: 500 funcionários
- Coinbase: 2 milhões de funcionários
- Dell: 6,6 mil funcionários
- eBay: 500 funcionários
- Ericsson: 8,5 milhões de funcionários
- Ford: 3 mil funcionários
- GoTo: 600 funcionários
- iFood: 355 funcionários
- Lyft: 700 funcionários
- Netflix: 450 funcionários
- PayPal: 2 mil funcionários
- Força de vendas: 7 milhões de funcionários
- SAP: 3 mil funcionários
- Twilio: 1,5 mil funcionários
- Twitter: 3,7 mil funcionários
- Tesla: 6 milhões de funcionários
- Zoom: 1,3 mil funcionários
- Yahoo: 1,6 milhões de funcionários
Com o novo corte da Meta, a companhia se torna líder nas missões, somando 21 mil funcionários demitidos. Dentre os gigantes da tecnologia, a única que ainda não entrou na onda de cortes foi a Apple.
A empresa, que teve mais cautela no investimento em mão de obra durante a pandemia da covid-19, aumentou seu quadro de funcionários em 20% entre 2020 e 2022 — para fins de comparação, a Alphabet (Google), por exemplo, teve uma alta de 60% no mesmo período. Entenda mais aqui!