Parece que a Rede Globo acabou de entrar na mira do bilionário estadunidense Elon Musk e ele mostrou que dinheiro não é problema. No último sábado (20), um usuário da rede social X, antigo Twitter, fez uma publicação em que pedia para que o dono do site comprasse a emissora dos Marinho. De acordo com o internauta, só assim o Brasil poderia ser salvo da “emissora demoníaca” e isso acabou chamando a atenção do dono da empresa Space X.
O pedido partiu de um usuário chamado Joaquim Teixeira, que usou uma foto do esgoto saindo do logotipo da Rede Globo para ilustrar seu ponto de vista. “Boa tarde, @elonmusk. O grande problema do Brasil se chama TV GLOBO ou globo lixo, como é conhecida por aqui. Você poderia facilmente gastar alguns dólares, comprar esta emissora demoníaca e salvar nosso país”, pediu o usuário da X. A resposta de Elon Musk chegou na tarde deste domingo (21) e o empresário mostrou interesse: “Quando isso custaria?”, perguntou.
Depois que a troca de mensagens entre Elon Musk e o usuário da X viralizou na web, muitos internautas fizeram questão de recusar a oferta e deixar claro que não gostariam que ele comprasse a Rede Globo. “MEU DEUS, NÃO”, escreveu uma pessoa. “Misericórdia, o Elon vai tornar a TV Globo num ninho de conservadores malucos, só vai ter programa de tiro e gente xingando as minorias, defendendo que isso é a verdadeira ‘Liberdade de Expressão’”, imaginou um internauta. “Alguém mantenha esse homem longe da América do Sul, por favor”, pediu um usuário.
Elon Musk pode mesmo comprar a Rede Globo?
Por mais que a compra da emissora brasileira tenha entrado no radar do dono do antigo Twitter, resposta para esta pergunta é: Não, não pode. Isso acontece porque o artigo 222 da Constituição Federal Brasileira de 1988 proíbe que estrangeiros comprem empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens. De acordo com a lei, somente brasileiros natos ou pessoas naturalizadas brasileiras há mais de 10 anos podem fazer isso. Fora isso, segundo a legislação vigente, as empresas brasileiras de TV aberta não podem ter mais de 30% do capital composto por indivíduos ou empresas estrangeiras.