Aproximadamente 15 toneladas de lixo hospitalar que saiu de Portugal foi aprendida pela Receita Federal (RF) no Porto de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco. Equipo (dispositivos utilizados para administrar as medicações endovenosas), mangueiras e bolsas para sangue estavam entre o material confiscados.
De acordo com a RF o contêiner foi localizado através de uma vistoria de riscos em todas as cargas que circulam pelo Porto de Suape. O importador declarou a carga como “polímeros de cloreto de vinila” ao invés de informar que os produtos eram mangueiras, bolsas para sangue e outros resíduos sólidos hospitalares.
A Receita Federal tinha enviado um Ofício à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no dia 16 de fevereiro informando o fato e solicitando apoio na averiguação da carga. Na sexta-feira, 17, a Anvisa vistoriou as mercadorias e confirmou as suspeitas.
A importação de resíduos hospitalares não é autorizada pelo governo brasileiro.
“Tivemos um caso semelhante em 2011, quando um importador recebeu alguns contêineres com lençóis hospitalares usados. Em 2021, outra ocorrência chamou a atenção pois estávamos no meio de uma pandemia e o material podia ter sido utilizado, inclusive, em pacientes. O caso atual nos chama a atenção pela proximidade das festividades carnavalescas”.
De acordo com o Portal Terra, os nomes das pessoas e empresas envolvidas não foram divulgados devido ao sigilo fiscal. A mercadoria ficará apreendida pela Receita Federal no Porto de Suape, até que o importador seja intimado para providenciar a devolução da mercadoria ao exterior.