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De acordo com a mais nova versão do Relatório de Inteligência de Ameaças DDoS da Netscout System, empresa líder global em soluções de cibersegurança, o Brasil é o maior alvo das organizações criminosas na América Latina, encabeçando o ranking de ataques DDoS com 285.529 registros (39 % dos 727.686 de toda a região).
- A pesquisa se refere ao 2º semestre de 2022;
- O levantamento, que analisa o impacto dos ciberataques em diversas instituições de todo o mundo, também apresentou um aumento de 19% em relação ao número de ataques cibernéticos do primeiro semestre do mesmo ano na América Latina;
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Com uma duração média de 16 minutos e força máxima de 288,16 GB por segundo, os principais alvos dos cibercriminosos são as instituições de telecomunicação sem fio (33.593) e telecomunicação com fio (10.050) brasileiras. Outros setores como servidores de processamento de dados (7.584), agências e corretoras de seguros (7.078) e empresas locais de transporte de cargas (2.007) também atraem a atenção dos grupos criminosos.
Na região LATAM (que engloba 20 países), 49% das invasões duraram de 5 a 15 minutos, com foco principalmente na telecomunicação sem fio (48.420), com fio (41.969) e servidores de processamento de dados (11.310).
Globalmente, os ataques aumentaram 13% em relação ao primeiro semestre de 2022, atingindo o marco de 6.797.959, com os países do EMEA (Europa, Oriente-Médio e África) sendo alvo de 2.102.844 das ações intrusivas.
O que são ataques de DDoS?
Também conhecido como Ataques de Negação de Serviço Distribuído, o DDoS é uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para os seus usuários. É uma invalidação do serviço, deixando a página web ou o serviço de rede no modo off-line. Existem vários tipos de ataques DDoS.
Brasil líder em golpes também pelo WhatsApp
Segundo pesquisa da Kaspersky, empresa russa de segurança digital, o Brasil também lidera quando o assunto é golpes com link falso pelo WhatsApp, o famoso phishing.
A empresa de cibersegurança identificou 76 mil tentativas da fraude do tipo no país em 2022, com o WhatsApp concentrando 82,71% dos links falsos bloqueados pela Kaspersky. O rival Telegram ficou em segundo, com 14,12%, seguido pelo Viber (3,17%).