Preso no último sábado (24) por tentar explodir uma bomba nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília, o empresário e apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro (PL), George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, disse à polícia que gastou mais de R$ 170 mil na compra de armas e munições que seriam usados no atentado terrorista frustrado.
George Washington, que participou de manifestação em apoio a Bolsonaro, em frente ao QG do Exército, é suspeito de montar um artefato explosivo, em um caminhão de combustível. Ele foi preso em um apartamento do Setor Sudoeste e confessou a intenção de explodir o artefato.
Na mesma ação que resultou na prisão do homem, a polícia apreendeu pelo menos duas espingardas, um fuzil, revólveres, pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.
Além disso, ainda conforme a polícia, George Souza tinha registro como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), mas o documento estava em situação irregular.
Atentado na posse de Lula
George Souza confessou que planejava um atentado para o dia da posse do presidente da República diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acontece em 1º de janeiro 2023.
Diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Robson Cândido disse que George quase cometeu “uma tragédia jamais vista na capital do país” com o “objetivo de chamar atenção para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro”.