O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, revelou nesta quarta-feira (30) como funcionará o programa de sócios do clube caso a SAF com o Grupo City seja aprovada em assembleia, que será realizada neste sábado (3).
De acordo com Bellintani, se a Sociedade for aceita pela maioria dos sócios, será iniciado, a partir do dia seguinte, um processo de transição gradual para o novo modelo. “Não é uma transição imediata e plena porque a assembleia aprova a constituição da SAF pela manhã e à tarde a segunda assembleia aprova a parceria com o grupo”, afirmou durante live realizada pela TV Bahêa.
“Analisando essa hipótese, no dia seguinte, trabalhamos para montar a SAF, ou seja, registrá-la nos órgãos competentes, na junta comercial, realizar toda burocracia de estruturação de uma nova empresa. Depois, o City aporta os seus ativos na SAF, começa a aportar recursos, fazemos transferência de ativos, de patrimônio imobiliário, de ativos junto à CBF, contratos de atletas e funcionários, ou seja, há um período de transição que deverá ser feito em no máximo cinco meses”, completou.
Sobre o programa Sócio Esquadrão, o presidente do Bahia revelou que, inicialmente, não haverá grandes mudanças no período de transição para a SAF em caso de aprovação. No entanto, após o fim dos trabalhos, haverá uma cisão do contrato atual, ou seja, passarão a existir dois contratos: um com a associação do clube e outro com a SAF do Grupo City. O acesso garantido, nesse caso, migrará para o contrato com a Sociedade Anônima de Futebol.
“Quando houver o fechamento do negócio – vamos imaginar que seja em março [de 2023] – e de fato o City passar a ter o comando pleno da SAF, e a associação passar a ser o sócio minoritário, haverá uma cisão dos contratos, das relações de sócio que nós temos. O sócio terá duas relações: uma com a associação Esporte Clube Bahia, que continuará existindo e vai determinar um novo preço – não sei se será R$ 49 ou se irá passar por deliberação do conselho – e outro com a SAF, que vai implantar um contrato de acesso garantido ou de outros planos que queira lançar para o sócio do Bahia”, ressaltou.
“Ele vai poder optar, por exemplo, em manter o vínculo com a associação e também com a SAF; só manter com a associação e não ter o acesso garantido; ou só ter o acesso garantido com a SAF e não ter mais nenhum vínculo com a associação. Será de livre escolha”, enfatizou.