Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro oficializou a prorrogação do Auxílio Emergencial. Impulsionador da economia e válvula de escape dos brasileiros em tempos de pandemia, o benefício foi estendido até dezembro, agora com parcelas fixadas em R$ 300.
Contudo, nem todos os beneficiários terão direito ao volume de quatro parcelas do programa. Isto porque, na Medida Provisória publicada no Diário Oficial da União (DOU), onde detalha a nova prorrogação, o governo federal anunciou que os pagamentos do benefício serão efetuados até dezembro, independente do fato de nem todos receberem quatro parcelas.
Diante disso, beneficiários que tiveram problemas no ato da inscrição e ficaram atrasados no calendário receberão um número de cotas inferior aos demais grupos que foram contemplados com a primeira parcela em abril.
Os brasileiros que receberão a quinta parcela do benefício em dezembro, por exemplo, não terão direitos às outras quatro parcelas oficializadas pelo governo. Já os beneficiários que começaram a receber em julho terão direito a apenas uma cota adicional do programa.
A informação foi ratificada pelo Ministério da Cidadania em enviada ao portal Metrópoles.
“Serão pagas até quatro parcelas do novo valor. Contudo, o benefício acaba em dezembro deste ano, ou seja, quem começou a receber o auxílio em abril, terá direito às quatro parcelas”, salienta o Ministério da Cidadania.
Cronograma
Seguindo a linha dos outros meses, os beneficiários que integram o programa Bolsa Família terão prioridade no calendário, e já devem receber a primeira das quatro parcelas extras a partir do dia 17 de setembro, com o sistema de pagamento se baseando pelo dígito final do NIS (Número de Identificação Social).
Já para os demais grupos, o governo federal ainda não apresentou o novo calendário de pagamentos, com as cotas disponíveis para cada grupo.