A retomada de shows em Salvador após autorização das autoridades devido às baixas nos casos de covid, chegou a dividir opiniões, mas foi comemorada por boa parte da população que estava com saudade dos eventos. Com a liberação, uma sequência de apresentações, de diferentes artistas locais e nacionais, foi programada, causando alvoroço entre os foliões.
No entanto, como nem tudo são flores, a parada de quase dois anos nas festas acabou pesando não só para o bolso dos artistas e empresários, mas também para o público, que parece ser destinado a pagar essa conta. Prova disso é que os preços foram lá pra cima, seja dos ingressos ou dos produtos comercializados dentro dos eventos privados.
No último sábado (16), por exemplo, no show de Zé Vaqueiro, realizado no evento Pipa Sun Sessions, em Praia do Flamengo, os valores de itens bastante consumidos nos eventos assustaram quem pretendia curtir uma noite agradável. A reportagem teve acesso ao cardápio que contou com água e refrigerante de R$ 11, cerveja e energético de R$ 22, vodka de R$ 440 e whisky de quase R$ 500.
ale lembrar que o ingresso para acesso à festa foi vendido a partir de R$ 150, valor aplicado no início das vendas, no primeiro lote. Posteriormente, os preços subiram ainda mais e chegaram a ultrapassar R$ 200, realidade que está sendo vista em outras festas na capital baiana. O show de Leo Santana, também no Pipa Sun Sessions, evento que ainda contará com apresentação de Xand Avião, Durval, Raí Saia Rodada e da dupla Matheus e Kauan entre os meses de novembro e dezembro, o preço é semelhante.
Por outro lado, ainda existem festas que podem ser curtidas pelo público pagando preços semelhantes aos aplicados antes da pandemia. No último dia 8, Psirico fez o ‘Psi Experimental’ com ingressos de R$ 70, a banda Parangolé no ‘Parangolé Exclusive’ teve entradas de R$ 80, entre outros eventos que ainda serão realizados.